E ae galera, tudo bem?
Nada melhor do que curtir uma track nova e ainda por cima saber um pouco mais sobre o produtor dela não é mesmo?
E pensando nisso, voltamos com a Entrevista Houseando para batermos um papo super bacana com o artista, Gesualdi, onde contou um pouco sobre a sua trajetória e novidades para este ano.
Natural de Belo Horizonte e radicado no Rio de Janeiro, Gesualdi é um projeto de música eletrônica que explora toda a bagagem musical de Lucas Augusto.
Multi-instrumentista, atua como produtor musical, DJ, guitarrista, compositor e cantor em suas faixas originais. No palco, trabalha com elementos ao vivo sempre que possível, entregando definitivamente um show completo ao público.
Entrevista HOUSEANDO
01 – COMO COMEÇOU SUA CARREIRA MUSICAL, E COMO A MUSICA ELETRONICA ENTROU NA SUA VIDA?
“Comecei a tocar guitarra com 12 anos de idade. Fiquei 4 anos estudando o instrumento, e depois mais 2 anos estudando violão clássico. Nesse tempo compunha muitas músicas e tocava em algumas bandas de rock e hard rock como guitarrista solo. Como já produzia também, quando fiz 18 anos decidi sair do mercado do rock e começar a me dedicar no mercado da música eletrônica, por ser um estilo que também curtia demais e que eu poderia fazer sozinho. No início foi complicado fazer essa transição – principalmente na produção de rock/trilha sonora para eletrônica – mas hoje entendo que minhas origens também definem o meu som.”
02 – TRABALHOU COM OUTROS ESTILOS MUSICAS DURANTE SUA CARREIRA?
“Sim, como disse anteriormente, toquei em algumas bandas, mas também já fiz trilhas sonoras (tipo orquestrais), além de ter trabalhado com o pop, também.”
03 – QUAIS ARTISTAS TE INSPIRAMRAM?
Quando eu comecei na música quem realmente me inspirou foi o Guns N’Roses. Hoje em dia, no mercado de música eletrônica, Vintage Culture e Sevenn são minhas principais referências.
04 – E SOBRE A PRODUÇÃO MUSICAL, COMO ELA ENTROU NA SUA VIDA E ACREDITA SER UM DIFERENCIAL HOJE NO MERCADO?
A produção musical surgiu quando eu comecei a tocar guitarra, já que tinha o interesse de gravar meus próprios sons. Com o tempo fui aprendendo, trocando de daw, aperfeiçoando técnicas de produção, mixagem e masterização. Com certeza é um diferencial, eu produzo há muito mais tempo do que eu sei tocar como Dj, e hoje em dia, para fazer um nome como Dj você também tem que ser um bom produtor musical.
05 – VC JÁ FEZ PARCERIAS COM GRANDES NOMES DA CENA, QUAIS ARTISTAS GOSTARIA DE TRABALHAR UM DIA?
Acredito que minha maior parceria foi com o Breno Miranda, com a música “Bubbles” que saiu no final de 2019. A faixa bombou em países como Rússia na Apple Music e conta com mais de 50 mil Shazams. Com certeza gostaria de trabalhar com o Vintage Culture, quem não? hahaha. O Bhaskar e o Mojjo são dois artistas que eu acredito que juntos comigo iria render músicas bem interessantes.
06 – SEGUINDO NA MESMA LINHA, QUAIS EVENTOS VC GOSTARIA DE TOCAR UM DIA?
Rock In Rio, Green Valey, Privilège, Lollapalooza e Tomorrowland.
07 – E ATÉ HOJE, QUAIS FORAM AS SUAS MELHORES EXPERIÊNCIAS?
Provavelmente fazer um b2b no Anzu Club (quando ainda era esse nome) com o Selva e o Sevenn.
08 – JÁ PASSOU ALGUM PERRENGUE NA ESTRADA?
Um motorista levou a gente do Rio para Muriaé. Ele dirigia muito rápido até nas curvas e na volta ele disse que não tinha dormido direito, fiquei um pouco assustado, KKKKKK.
09 – COM ESSA PANDEMIA, COMO VC VÊ O MERCADO DA MÚSICA ELETRÔNICA? ACHA QUE VAI MUDAR ALGUMA COISA?
Na minha opinião os eventos devem voltar mesmo só ano que vem. Isso com certeza vai prejudicar principalmente quem ainda não tem essa carreira de produtor musical para fazer lançamentos. Ainda assim, está prejudicando os lançamentos também atuais da música eletrônica (senti isso na pele). Sem club para tocar, aqueles que fazem uma música mais pista não sabem muito bem se a música pode bombar ou não, já que nas lives é meio complicado saber disso. Creio também que na volta, artistas menores terão mais espaço, devido ao orçamento dos contratantes.
10 – SOBRE SUA NOVA TRACK EM PARCERIA DA CANTORA Kathy Brauer, O QUE OS SEUS FÃS PODEM ESPERAR?
É uma track muito especial que eu e a Kathy fizemos aqui na minha casa. Ela é um mix de eletrônico com orgânico que é exatamente o som que eu venho buscando, então fiquei muito feliz com o resultado. Apesar de ser dance music e acreditar que ela funcione bem nas pistas, Sugar Rush também traz um ótimo conforto pra escutar em casa.
11 – UMA DICA PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO OU QUERENDO INVESTIR NA CARREIRA DE DJ OU PRODUTOR?
Hoje é super importante você ser os dois. Então se você é só Dj, comece um curso de produtor e vice versa. Dedique um tempo e investimento para estudos e equipamentos se você realmente quiser entrar nessa vida. Persistência é muito importante por que o caminho não é fácil, viu? 🙂
—
Acumulando mais de 1 milhão de plays nas suas músicas, com uma média de 70 mil ouvintes mensais e reproduzido em mais de 64 países, Gesualdi hoje figura entre as grandes promessas do cenário eletrônico brazuca. Trafegando tranquilamente entre faixas focadas na rádio e por outro lado entregando lançamentos pensados nas pistas de dança. O artista vem conquistando o suporte não só das principais playlists de streaming como, também de vários artistas de ponta incluindo KVSH e Gabriel Boni. Figura carimbada em afterparties na capital carioca e região, dividiu a cabine – b2b – com Sevenn e Liu em diversas festas.
Reconhecido por contar histórias através das suas músicas, este comentário não vem a toa. Boa parte de seus lançamentos já receberam vídeo clipes assinados pela VEVO e estão disponíveis no YouTube somando centenas de milhares de views. Gesualdi conquistou a mídia especializada com seus vídeos, gerando um impacto positivo na imprensa em canais como DjMag Brasil, Play BPM, e outras.
Cada composição é uma missão de vida para o artista, toda faixa é um conto a ser compartilhado. Explorar o melhor que temos neste mundão e trazer toda positividade que o público merece para o dia a dia. Isso é Gesualdi. Enjoy 🙂
