E ae galera, tudo bem?
Um gênero que não é muito comum aqui no Blog mas que vários leitores me pedem dicas é o Dubstep.
O dubstep, gênero musical que ganhou força e uma legião de fãs na virada do século, se originou no sul de Londres oriundo de uma mistura criativa com influências de breakbeat e drum and bass. O club londrino Plastic People serviu como uma espécie de base histórica para o boom do estilo em 2002 e grupos como Big Apple, Ammunition e Tempa são creditados com os primeiros a usar o termo em seus releases.
É claro para os fãs do gênero que houve uma grande transformação na concepção do estilo desde seu surgimento até aqui. Caras como John Peel, Burial, Skream e MRK1 tocavam algo um tanto quanto diferente do que é visto hoje nas pistas destinadas ao estilo mundo a fora. Desde 2006, muitos sites independentes ajudaram a espalhar a cultura dubstep pela internet, o que de fato popularizou o estilo entre os jovens e provocou uma nova explosão do estilo em 2010, com o lançamento do EP Scary Monsters and Nice Sprites do americano Skrillex.
Desde então, criou-se o chamado brostep e nomes como Zomboy, Knife party e Virtual Riot se desenvolveram em paralelo a Skrillex, ajudando a colocar o dubstep em voga frente a uma nova geração de entusiastas e artistas, como o brasileiro Fryer, atualmente baseado em San Diego e dono de um estilo marcado pela utilização de sub graves, frequências baixas e muita energia.
Seu mais recente single, Drunk N Psycho, é um belo exemplo do caminho que essa nova leva de produtores musicais está traçando – confira na sequência. Por conta do longo histórico de renovação e transformação que o gênero está envolvido desde o seu surgimento, fica difícil entender para qual caminho o futuro do estilo está apontando, mas certamente ele passará pelas mãos de nomes como Fryer. Ouça Drunk N Psycho na íntegra:
