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Tendência entre os Djs, batemos um papo com o DJ Luy Anthony sobre o estilo "OPEN FORMAT" Entenda! - HOUSEANDO

Tendência entre os Djs, batemos um papo com o DJ Luy Anthony sobre o estilo “OPEN FORMAT” Entenda!

E galera tudo bem? Essa Sexta Feira vai ser um pouco diferente, além do famoso #SetdoDia, separei aqui uma entrevista super bacana com o DJ LUY ANTHONY sobre um assunto que muitos leitores questionavam comigo, o OPEN FORMAT!

ANTES DE CONTINUAR A LER, APERTE O PLAY PRA IR CURTINDO SEU SET OPEN FORMART PRA VC’S TEREM UMA NOÇÃO:

Bom primeiramente deixa eu apresentar o Luy Anthony. Pra quem não conhece o DJ com uma carreira que vem crescendo a cada gig, já passou por várias vertentes e é famoso por se adaptar em todas que passa e por isso conquistou um público super bacana e é presença em várias baladas incríveis, inclusive tocar em quase todas as festas Houseando!!

Com esse mercado “louco” e cheio de mudanças, Luy foi se adaptando a tocar outros estilos na festa como Hip Hop, Rap, Funk e até SERTANEJO, tendência que lá na gringa é super comum um DJ migrar pra vários estilos e vertentes… Juntamente com Luy, grandes nomes do cenário eletrônico como DennisMarcelo Botelho, Shark, João Brasil , entre outros sempre nos surpreendem mesclando estilos e sons que agrade a todos! Isso chamamos de Open Format!

É lógico que pra toda regra existe uma exceção né? Existem baladas e público para cada segmento e cabe ao DJ saber identificar seus públicos e o estilo da balada!

E na semana do DJ resolvi bater esse papo com ele pra vc’s conhecerem mais sobre esse mercado e também sobre o trabalho do Luy:

dj-luy-anthony-open-format-blog-houseando-entrevista (4)01) Luy o que te inspirou a começar a tocar e como foram seus primeiros passos como DJ profissional?
A inspiração começou em meados de 2003/04 no London Pub, eu ficava vidrado no Dj, tentava imaginar qual era a sensação de estar lá em cima, agitar, mexer, extrair emoções das pessoas através da música, ficava sonhando acordado praticamente, pensava assim, “Nossa ele(a) tem o poder na mão de fazer o que quiser com a balada, que loucura, um dia vou estar aí em cima, se Deus quiser”. Só que pra chegar até lá em cima eu teria que vir de baixo, bem debaixo, então eu era militar do exército, fui pro Haiti 2006/07 em missão de Paz representando meu País através da ONU e onde tive condições financeiras de juntar uma grana através dessa experiência e lição de vida que tive no Haiti pra poder chegar aqui no Brasil e comprar meus equipamentos e assim dar o ponta pé inicial. Então eu não tinha noção, curso, nem ideia de como, mas muita força de vontade e acreditava no meu sonho e então eu dei baixa do serviço militar em 2008, e pensei comigo que a única forma de chegar aonde eu queria era trabalhar em uma boate nem que fosse na área de limpeza, e estando dentro de uma boate eu começaria a fazer amigos, conhecer os produtores de eventos, donos de club, clientes, abrir o leque e mudar totalmente a rotina de ex militar, justamente pra aprender e ver como é essa realidade, mas sempre em mente que eu chegaria aonde eu tanto desejava que era ser dj e começar a entrar no circuito de festas e clubs. Tive muita fé, às vezes paciência pq não é fácil mas jamais desanimei e desisti.

– Há quanto tempo esta no mercado e quais as principais mudanças você tem a observar?
Esse ano de 2017 faz 10 anos como dj mas vivo somente da profissão desde 2010 quando recebi o convite de ser Dj residente do famoso e saudoso Club Lounge (Saudades ?e Obrigado Dj André Wink pela oportunidade, imensamente grato ?).
A principal mudança vem com a idade, maturidade é tempo na profissão, o caminho a percorrer que não é fácil e principalmente tentar se manter em um mercado totalmente competitivo e cheio de novos talentos, a criatividade é essencial e mais importante nesse mundo tecnológico e abarrotado de redes sociais é agregar o talento com o marketing mas o melhor marketing que jamais morrerá é o boca a boca e aí pela curiosidade vc vai em busca de fontes pra conhecer o artista, então é estar sempre atualizado seja musicalmente ou seja na mídia pq quem não é visto, nao é lembrado.*

 dj-luy-anthony-open-format-blog-houseando-entrevista (3)Você se firmou no mercado como DJ residente da extinta Lounge Club, hoje é residente de festas e de dois clubs, qual a importância destas residências na sua carreira?
 A importância desses clubs, festas, parcerias, amizade principalmente com os mais variados produtores de eventos seja festa grande ou pequena, até mesmo um evento social é quase totalitário na minha carreira, muitas casas noturna já não existem mais e alguns produtores pararam de trabalhar nesse meio, mas foram e são clubs, festas importantes e considerados vitrines, onde muitos ou todos os djs queriam e querem ter oportunidade de mostrar o seu trabalho, e pra mim é de tamanha importância ter feito e fazer parte disso, ter tido a oportunidade de trabalhar e estar trabalhando ainda como por exemplo o Celebration, London que é um dos clubs que tenho residência fora os demais e variados produtores das principais festas de Uberlândia e região, onde eu só tenho a agradecer de acreditar no meu trabalho e tbm o público, amigos, fãs do meu trabalho e pessoa que me cativam e motivam a acreditar que o céu é o limite. Deus no comando sempre.

Qual a diferença de um DJ residente para um convidado e como é desenvolvido este trabalho na noite em clubs e eventos que você toca?
O Dj residente tem duas principais funções numa noite, a primeira e importantíssima é a construção da pista, dar as boas vindas aos clientes onde chamamos de WarmUp que é praticamente esquentar, respeitar o repertório e não tocar as musicas conhecidas e experimentar novos sons pra que virem futuros Hits, e a segunda função tbm muito importante é manter a pista pós atração que não é nada fácil dependendo do Headliner (Atração da Noite) encerrar ali com chave de ouro, eu até falo que é como se fosse uma história, início envolvente, meio apetitoso e final com gostinho de quero mais! Dj residente é a maior responsabilidade que existe em um club Nao desmerecendo as demais funções, mas tudo depende do andar da carruagem, se for mal aí o final já sabe né.
Baseando nisso eu tento estudar as atrações, o que eles vão tocar pra deixar harmonioso e tudo certinho pra que cada pessoa que tirou seu tempo pra curtir saia melhor é diferente de como entrou e tbm o dj contratado satisfeito pq o residente não tentou ser mais do que ele e cada um desenvolveu seu trabalho da melhor forma possível.*

dj-luy-anthony-open-format-blog-houseando-entrevista (2)O que o levou a mudar seu estilo, antes um DJ de música eletrônica, para o Open Format? Você poderia explicar para nós como funciona este estilo.
O que me fez mudar todo o meu estilo como dj musicalmente falando é que aqueles paradigmas que música Sertaneja é pra quem é roceiro do interior, que o Funk é de favelado, Hip-Hop e Rap é de bandido, Axé e Pagode é de baiano, Musica Eletrônica é de Playboy e Patricinha, que o Psy Trance é de Drogado, que Rock é de maluco rebelde cabeludo, e Flash Back é de velho, Isso deixou de existir uns anos pra cá, esses rótulos não existe mais, as pessoas começaram a ser tornar mais ecléticas, as variadas tribos a se unir (ainda existem uns seres humanos que são difíceis de aceitar mas logo entrarão pra “seita que dói menos”), essa união creio eu que foi devido às redes sociais onde todo e qualquer pessoa seja artista, produtor, ou anônimo ganhou espaço pra compartilhar seu trabalho, estilos começaram a se fundir e todos na sua maioria começaram a ter aceitação, exemplo na minha adolescência eu ouvia bastante rock, hoje essa nova geração gosta de ouvir de TUDO, hj eles têm acesso rápido, pratico e fácil aos variados estilos, inúmeras fontes de pesquisa, após de música e vídeos, graças à internet, isso na minha época era difícil, era via MTV TV a “gato” Internet discada e ainda tinha que esperar dar meia noite pra poder acessar com o CD da AOL 400min grátis e ainda importunar o amigo rico pq só ele tinha pc de mesa e isso nos finais de semana, sexta e sábado praticamente. Ou seja sempre existiu mas é diferente de 12 a 6 anos atrás.

Como faço bastante evento social mas é muito diferente de dj set em uma boate, pq evento social tem sempre aquelas musicas clichês então é tranquilo mas foi há uns 3 anos atrás que me perguntaram se eu tocava Hip-Hop e Funk, eu tinha uma certa vaidade de sair da música eletrônica mas aceitei o convite e vi como um desafio, eu me testei e falei deixa eu ver como é esse trem (coisa de mineiro) fiz meu set da melhor forma possível (com aquele frio na barriga), não tinha preparado nem “ensaiado” fui na cara e coragem, já tinha as músicas no jeito, então o resultado foi que geral saiu falando bem, elogiando e aí tbm vários amigos que estavam lá presentes me chegaram e falaram inclusive os contratantes, que poderia manter nesse caminho que daria certo, que foi perfeito, eu fiquei super feliz e empolgado e fui aprimorando e aumentando a variedade musical desde anos 60 até os dias atuais, tocando essa biblioteca musical maravilhosa sem medo ou peso na consciência de que é chacota como alguns djs falam ou descriminam o estilo, mas eu só tenho a dizer, respeito é pra quem tem e eu não toco pra Dj, eu toco pro público que tirou seu tempo e dinheiro pra me ver tocando, principalmente atendendo às exigências do contratante. Ainda mais nos tempos de hj onde os ouvidos das pessoas mudaram e começaram a querer todos os estilos.

No Open Format (formato aberto) eu tenho total liberdade de tocar o que quiser, pq o meu intuito é agradar a todos seja Grego ou Troiano, deixando bem claro que a técnica e todo aprendizado se aplica normalmente, nada muda somente o estilo, é trabalhoso pra criar as playlists pois tenho que estar atualizado em todos os estilos e ainda relembrar variadas musicas de época, mas eu falo com satisfação que é gratificante demais, pq cada apresentação é uma aprendizagem contínua, e pra cada evento que sou contratado eu tenho um leque de opções pra fazer ninguém ficar parado (assim espero rs).*

– Quais os estilos que estão em alta em sua opinião e quais as próximas tendências?
Funk, Sertanejo, Pop e a música Eletrônica.
A minha singela opinião ao meu ver é que vamos ver muito Artista Brasileiro ganhando espaço “lá fora” como tem sido com o Alok e Vintage Culture e isso a curiosidade dos ouvidos internacionais atuais vão se voltar pra cá e vamos ter muito beat com características brasileiras pelo mundo. Inclusive já podemos ver e crer que o Santo de Casa tá fazendo milagre aqui e pra lá, então segura pq os BR vão dominar o mundo, podem esperar que estilos e parcerias novas irão surgir e já estão surgindo e isso irá beneficiar bastante artista daqui e também aparecer novos talentos, acredito que isso tem um grande peso pra essa nova geração de djs e produtores, que seja incentivo pra acreditar em seu potencial, agora basta correr atrás pq Cdj parada não toca música rs.*

sunset-blog-houseando-cajuba-uberlandia-deevclub-rubens-junior-luy-anthony-thomas-larissa-lahw-6O que podemos esperar do DJ luy em 2017?

Podem esperar pela minha produção musical, bastante festa boa pra gente estar sempre juntos e muita interação com todos seja rede social ou onde eu estiver tocando! Uma dica pra galera que ta começando e tbm pros desanimados: Não desista dos seus sonhos, persevere, acredite em você, seja positivo, afaste de pessoas negativas, tenha humildade, saiba ouvir, saiba respeitar a opinião alheia e ouvir críticas, não deixem os elogios aumentar o ego, ajude, compartilhe, colabore, pois tudo que plantar vc colherá, acredite em algo seja Deus ou algo da sua fé/religião, mas acredite e siga em frente, pq vc não terá vitória sem sacrifício, e no que precisar eu Dj Luy estarei aqui pra ajudar no que for ao meu alcance. Obrigado a todos e parabéns Djs pelo dia mundial, dia 09 de março é nosso dia P#$&@!!!

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@orubensj

Amante da música desde criança, decidiu na faculdade de Comunicação criar um blog para compartilhar músicas e festas entre amigos, transformando o blog em um dos principais veículos de música e Lifestyle do país!

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