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Gui Franciscon afirma em entrevista: "quero transmitir o poder da dance music para as novas gerações". -

Gui Franciscon afirma em entrevista: “quero transmitir o poder da dance music para as novas gerações”.

Responsável pelas faixas “Take Your Way” e “Dubai”, Gui Franciscon aproveitou o período pandêmico para se dedicar à produção musical. Advogado por formação, o DJ e produtor morou por um tempo em São Francisco, na Califórnia, onde despertou a antiga vontade e paixão de viver de música eletrônica.

Após retornar ao Brasil e participar do reality show ‘De Férias com o Ex’, Gui surfou na onda da visibilidade que o programa o proporcionou e impulsionou sua carreira, conhecendo e tocando em muitos lugares do país. Ele afirma que o programa trouxe muito mais benefícios à sua vida pessoal e profissional, do que malefícios.

Com uma agenda de shows passando por importantes clubes e eventos, Gui Franciscon se prepara para a chegada de 2022, um ano chave para sua carreira. Confira o bate-papo abaixo com o artista:

1. Oi, Gui! Tudo bem? Obrigada por falar conosco! Sobre o programa De Férias com o Ex, você ficou na dúvida se participaria ou topou de primeira? Por quê?

Oi! Tudo ótimo e com vocês? Eu que agradeço o espaço, prazer em falar com vocês.

Sobre o reality, eu fiquei com muita dúvida, até o último momento. Principalmente pelo tipo de exposição não ser algo que eu almejava. Eu gostaria de ser conhecido, mas por minha música, ou algo que eu julgasse passar uma boa mensagem. O que me deixou muito em dúvida também foi o momento que estava em minha vida, morando em São Francisco, e começando minha carreira como DJ lá. Estava no Brasil apenas de passagem.

Acabei aceitando, principalmente por imaginar que isso poderia me dar visibilidade e abrir portas para minha carreira aqui no Brasil.

Pode parecer uma decisão fácil, mas, a exposição de um reality show, da mesma forma que pode te abrir portas, pode ter efeito negativo. Muito depende de você, mas algumas situações podem fugir do seu controle. Acho que no final deu certo. Não tive nenhuma marca negativa e aproveitei bastante as férias, rs.

2. Essa experiência televisiva ajudou ou atrapalhou sua carreira como DJ e produtor? Você enfrentou algum preconceito por conta disso?

Os dois. Porém, muito mais ajudou do que atrapalhou. Me deu visibilidade, abriu muitas portas. Sofri já um pouco de preconceito por acharem que eu poderia não tocar de verdade, que era apenas um cara que participou de um programa de TV e queria surfar a onda. Ou por alguns contratantes no começo quererem mais minha presença do que a minha apresentação musical, e confundir as coisas. Já fui muito pedido para tocar um estilo de som fora do eletrônico, o qual eu respeito, mas não toco no meu projeto. E já teve algumas situações engraçadas também, como a de um contratante que queria divulgar um flyer meu com uma foto sem camisa na praia, escrito que eu tinha acabado de sair do mar, com o nome do programa, e que estava indo direto para o clube. Acho que eu não preciso comentar mais nada sobre isso, né? rs. Hoje dou risada disso tudo, e sou muito grato pela oportunidade. Esses foram alguns casos, mas na grande maioria, a surpresa do público e contratantes era muito positiva, talvez por não conhecerem ainda e não esperarem tanto. O programa me deu muitas oportunidades no começo para mostrar o meu trabalho, e acredito que eu soube usar isso da maneira correta. Hoje em dia tenho um público que me conhece apenas como DJ, e muitos outros que me conheceram por conta do programa, e estão comigo até hoje. Aproveito pra agradecer todas essas pessoas que acompanham minha carreira e me dão suporte. Vocês dão sentido a tudo isso.

3. Você disse que desde criança era ligado a música… mas seu contato com a música eletrônica começou efetivamente quando?

Não me lembro da data ao certo, mas foi quando eu comecei a sair para eventos. Se não me engano, ainda nas matinês, pré adolescente. Comecei a sair muito novo, sempre era o mais novo da turma e gostava de festas (algo me atraia desde aquela época). Em casa eu ouvia muito rap, rock, R&B, blues e reggae. Os primeiros contatos com a dance music vieram através do meu pai, com as músicas que ele gostava em sua época (e que eu gosto até hoje), ou com as mais populares do meu tempo. Já o gosto real e interesse maior pelo gênero, veio com os eventos. Quando senti o ritmo da e-music em um clube pela primeira vez, minha cabeça abriu totalmente. Meu corpo teve uma sensação que eu nunca mais quis abandonar, e, esta é uma das minhas missões: passar esta sensação para novas gerações.

4. Como foi essa experiência de estrear como DJ fora do Brasil? O que isso agregou em sua carreira em termos de repertório e bagagem?

Foi excelente e imensurável. Eu comecei ao lado de gigantes, por estar em São Francisco, um polo mundial, pude adquirir muita experiência de apresentação e também repertório. Pude entender que cada local de cada região tem um estilo e uma vibe própria e, assim, aprendi a me adaptar a diferentes cenários, respeitando estilos e essências. Foi um aprendizado e tanto, ainda mais pela cena mais forte de lá ser tão diferente da daqui do Brasil.

5. Em quais festivais e clubes você sonha em tocar?

São muitos, rs, ainda mais por gostar de mesclar gêneros diferentes (e ter um projeto paralelo de música underground). Mas aqui vai: 

Clubes brasileiros: Green Valley, Warung, Laroc, D. Edge, Privilege, El Fortin, P12, Sirena, Café De La Musique Jurerê, Maori, Posh.

Festivais brasileiros: Rock In Rio, Lollapalooza, Tomorrowland, EDC, Ultra, Universo Paralello, XXXperience, Kaballah, Só Track Boa, Winter MF, Tribe, Afterlife, DGTL, Time Warp, Circoloco, Elrow.

Clubs/ festivais internacionais: Echostage, Hi Ibiza, Ushuaia, Printworks, Exchange LA, Fabric, Space Ibiza, BCM, Club Space Miami/ Burning Man, Creamfields… 

Alguns como Temple SF, Dirty Bird Campout, Sea Club, Parador etc., não estão na lista, pois já toquei! (YEA!)

6. Com a pandemia, os eventos foram cancelados, e com isso a carreira de muitos DJs foi paralisada. Como você lidou com esse período?

Sinceramente, foi muito difícil. Cheguei até a pensar em desistir da carreira. Mas por fim, tirei o melhor disso, melhorando o máximo que eu podia com estudos e produção musical. Por fim, acho que foi um tempo bom para mim.

7. Seu lado produtor é relativamente recente, mas você tem mandado muito bem! Produzir sempre foi um desejo?

Muito obrigado! O lado produtor é bastante recente, ainda mais se levar em conta a quantidade de lançamentos que disponibilizei até agora. Produzir sempre foi um desejo, o de deixar uma marca. Isso aumentou ainda mais com os shows, pois ao querer passar a energia para o público – minha principal meta – muitas vezes senti a necessidade de expressar um sentimento totalmente único, que viesse originalmente de mim. É um sonho que está se tornando realidade, e é apenas o começo. Ainda acho muito louca a ideia de que tem pessoas que ouvem músicas que eu fiz por aí, um dos melhores sentimentos para mim..

8. Pode nos dar um spoiler do que vem por aí em 2022? Tanto em tracks quanto em agenda de eventos!

Avalanche de lançamentos, ao menos 1 por mês. Vai ter também algumas collabs com grandes nomes da música nacional. Quanto aos shows, o que posso adiantar, é o primeiro do ano, logo no réveillon, no Vira Jeri, em Jericoacoara – CE, e carnaval no Rio. Não posso falar ainda, mas alguns dos clubs listados na resposta acima vão sair da lista de sonhos e ir para a lista de realizados! Spoilers de um projeto feito com muito amor, e com a garantia de muita coisa boa! Amantes da música, muito obrigado e continuem ligados.

@orubensj

Amante da música desde criança, decidiu na faculdade de Comunicação criar um blog para compartilhar músicas e festas entre amigos, transformando o blog em um dos principais veículos de música e Lifestyle do país!

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