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Entrevista Houseando: Marcelo Botelho, o Dj que comanda o Réveillon de Trancoso! - HOUSEANDO

Entrevista Houseando: Marcelo Botelho, o Dj que comanda o Réveillon de Trancoso!

Galera tudo bem? Sei que ainda falta um tempinho para o Ano Novo mas não custa nada ir se programando não é mesmo? E há 16 anos, o vilarejo do sul da Bahia é palco da concorrida festa da virada do ano e promete para 2016 mais um nascer do sol inesquecível!reveillon-praia-do-taipe-houseando-marcelo-botelho-entrevista-2016-trancoso

Referência de festa de Réveillon no Brasil, a Festa do Taípe, em Trancoso, começa a venda de ingressos de sua 16ª edição pelowww.hautestore.com.br. Criado pela Taípe Produções – dos sócios Luiz Eurico Klotz, Kaco Duarte, Diogo Kempers e Marcelo Raimondi –, o evento tem o inesquecível nascer do sol, o mar da Bahia e as belas falésias da região como plano de fundo, tornando-o especial para a chegada de um novo ano.reveillon-praia-do-taipe-houseando-marcelo-botelho-entrevista-2016 (8)

Realizada em parceria com a agência Haute, segue a tradição de uma curadoria musical diversificada, contando com nomes da cena nacional e internacional – as atrações são mantidas em segredo até o início da festa. Para a chegada de 2016, a cenografia terá assinatura da cerveja mexicana Corona, recém-chegada ao Brasil, que promete surpresas no cenário mágico e rústico, cercado de natureza, já conhecido pelos habitués.

 Noite disputada entre famosos do mundo todo, beldades como Kate Moss, Naomi Campbell, Helena Bordon, Bianca Brandolini, Ana Beatriz Barros e Izabel Goulart, já viraram o ano nas areias do Taípe.

E um DJ que é presença indispensável nas festas de final de ano da Haute em Trancoso é o Marcelo Botelho, que topou fazer uma entrevista super bacana e contou um pouco sobre essas experiencias e novidades para este ano!reveillon-praia-do-taipe-houseando-marcelo-botelho-entrevista-2016 (7)

01)Você, com sua toda experiência de mercado, quais foram suas motivações e inspirações para começar na carreira?
Minha maior motivação foi o amor pela música. Ganhei meu 1º par de toca discos aos 13 anos e passei a ser o DJ oficial dos bailinhos dos colegas da escola. Profissionalmente demorou um pouco mais, mas eu já ia em todas as matinês e conhecia os DJs renomados que tocavam na época. Mesmo sem pensar como uma profissão, desde este período já sabia que queria tocar nas boates que eu ainda nem podia entrar no meio dos anos 90.

02) Quais as principais diferenças que vc percebe da cena eletrônica quando começou e a cena atual?
A década de 90 marcou a cena eletrônica do Brasil. Muitos DJs como Même, Mau Mau, Marky, Magal, Andy e muitos outro começaram a se destacar no fim dos anos 80, início dos anos 90. Muitos deles fizeram turnês pela Europa, Ásia e EUA. Acho que isso foi muito importante e criou um certo interesse dos ‘gringos’ pelo Brasil. Respeito muito esses artistas por isso. Atualmente, acho que muitos DJs perceberam que a produção musical é algo super importante para carreira de um DJ de música eletrônica. Não tão recente temos o exemplo de sucesso do Gui Boratto e hoje muitos outros que estão se dando muito bem neste mercado, produzindo suas próprias músicas. Existem muitos DJs hoje em dia que sabem tocar muito bem, mas acho que um que produz suas próprias músicas leva vantagem no mercado, com certeza.

03) Quais são suas inspirações e ídolos?
Um DJ que foi minha inspiração quando comecei a tocar foi o Marky, com certeza, que na época usava o nome de Marky Mark. O cara ‘arrepiava’ nos toca discos e eu adorava jungle. Gostava de hip hop também, então DJs como DJ Hum, KL Jay e um pouco depois Zegon me fizeram ter certeza do que eu queria ser. Já o grande Ricardo Guedes me fez a realmente curtir House Music.

04) Além da música eletrônica, quais estilos ou artistas vc costuma ouvir nas horas vagas?
Como disse anteriormente, gosto muito de Black Music em geral, R&B, Soul, Hip Hop. Inclusive toco em muitas festas desses estilos também.

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05) Uma das tendências mundiais e que está crescendo no Brasil é a variedade e capacidade criativa do DJ mesclar diferentes sons. Vc já faz esse trabalho em eventos sociais e tb em baladas, existem dificuldades ainda para este mercado com relação ao público?
Realmente, muitos DJs tem essa dificuldade. Mas acho que o segredo para isto vem antes da festa em si. O DJ precisa estudar o público de cada festa, além de escutar vários estilos de música. Acho que para música boa não tem limites. Mas é muito importante conhecer o seu público. Faço eventos em que a galera só escuta música eletrônica e outros em que preciso tocar de tudo. Existem festas em que as pessoas estão abertas a escutar sons novos, aceitam experimentalismo, já outras, que a galera só quer ouvir “hits”. Então acho que para cada ocasião você precisa saber o que vai encontrar e mesmo assim, se o que encontrar não for igual a nada que tinha planejado, precisa estar preparado para ‘virar este jogo’. Afinal de contas, a maior satisfação de um DJ é fazer a pista ‘bombar’, e não no sentido de estar lotada, mas sim de agitar a galera.

06) Quais as principais diferenças que vc sente de baladas internacionais das Brasileiras?
Nos festivais a estrutura ainda é muito maior. O Tomorrowland Brasil trouxe uma estrutura de luz, cenografia que era difícil ver por aqui. Mas a grande diferença que vejo, pelo menos nas que já fui e algumas que toquei, é que o DJ fica muito mais a vontade para fazer o set, experimentar músicas novas, tentar arriscar. Parece que o público é mais receptivo e quer ouvir coisas novas. Lógico que tem que ser um set equilibrado, mesclar hits com as novidades que provavelmente serão hits. Aqui no Brasil vejo muitas festas com lines até que extensos, mas que é impressionante o número de músicas que se repetem.

07) Sobre o Reveillon, é a quinta vez que vc se apresenta, como vc pensa e prepara seus sets? Tem algum hit que vc não pode deixar de tocar?
Apesar de já estar até acostumado, a expectativa é sempre a mesma, como se fosse a primeira vez. O maior desafio é tornar cada festa única, pois todas levam um conceito e tema diferentes. Tenho que estudar para montar os sets e mesclar os hits com os clássicos de cada uma delas.  Em Trancoso toco muitos hits. Seguem algumas músicas que não posso deixar de tocar por lá, algumas já mais antigas, mas que tenho certeza que ainda irão pegar:

1 – OMI – Cheerleader (Felix Jaehn Remix)
2 – Major Lazer & Dj Snake – Lean On
3 – Galantis – Runaway (U&I)
4 – EDX – Belong
5 – Calvin Harris & Disciples – How Deep Is Your Love

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08) Qual a track da sua vida?
Difícil esta pergunta, hein. Como disse gosto de vários estilos musicais, mas já que estamos falando de música eletrônica, duas que me marcaram e escuto até hoje , em qualquer momento são:
Armand Van Helden – The Funk Phenomena

Jaydee – Plastic Dreams .

09) A melhor balada?
Adorava o Vegas. Uma que ainda está aberta e com uma qualidade de som e iluminação muita boa é a D’Edge. Estou agora botando fé na The Year que irá abrir. Vamos ver.

10) Um DJ/produtor?
Armand Van Helden

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Projetos:
No início do ano, em parceria com a agência Haute, dos sócios Bruno Dias, Dado Ribeiro, Felipe Aversa e Guga Guizelini, iniciamos a operação da agência de DJs Briefing Agency. Como diz o nome, foi criada para identificar as necessidades de cada evento, oferecendo o artista mais adequado. No portfólio, estão os próprios criadores do projeto, eu e Guizelini, além de Gui Reif, Fatu, Alê Salles, Carlu, Ariel Bozza, Du Ferreira e Roberta Ferrato, entre outros. A ideia de se ter uma agência de DJs não aconteceu por acaso. Nós identificamos que muitos amigos e parceiros costumam ter dúvidas se o DJ contratado é o mais adequado para seu evento. Por outro lado, vimos nos parceiros da área uma alta qualidade profissional, mas sem um tino empresarial para apresentar sua expertise ao mercado de forma mais profissional. Após ouvirmos o mesmo discurso de ambos os lados, pensamos em só fazer esse intermédio. Junto dos DJs da Briefing, temos condições de atender qualquer porte e viés de evento, seja para uma festa entre amigos, inaugurações de lojas, casamentos ou um festival. O Brasil tem gente muito boa nas picapes.

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Facebook: Marcelo Botelho

@orubensj

Amante da música desde criança, decidiu na faculdade de Comunicação criar um blog para compartilhar músicas e festas entre amigos, transformando o blog em um dos principais veículos de música e Lifestyle do país!

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