E ae galera, tudo bem?
Começando mais uma sexta feira houseando, a entrevista de hoje é com um dos grandes e importantes nomes da cena eletronica nacional, Felippe Senne, conhecido também pelas suas grandes produções!
Antes de se tornar DJ, pretendia atuar em outra carreira também?
Na realidade eu já tinha outra atividade antes de inventar de fazer música eletrônica e consequentemente tocar como DJ, eu trabalho já há 9 anos aqui no Rio de Janeiro com eventos, baladas, etc… acabou que o fato de estar sempre envolvido indiretamente com música eletrônica me motivou a começar a brincar com isso, algo que eu sempre sonhei, e deu no que deu.
Quais foram suas influencias?
Eu sempre gostei de House Music, sendo bem sincero eu acho que pra noitada a House Music é o estilo que combina mais com a vibe de uma boate, e eu sempre corri atrás de festas com esse gênero, mesmo com outras modas do mundo eletrônico, tipo o Psy Trance que foi muito popular por aqui, eu nunca me interessei, sempre curti mais House.
Além da House Music, quais estilos ou artistas você gosta de escutar nas horas vagas?
Quando to de bobeira eu gosto de ouvir tudo, tudo mesmo, acho que os únicos estilos que eu sou indiferentes são o Pagode e Sertanejo, o resto sempre ouço.
Qual a vantagem para um Dj começar na produção de tracks?
Além da realização pessoal/profissional, um DJ que produz seu próprio som tem muito mais chances de ter seu trabalho conhecido e reconhecido por outros DJs e pelo público amante do gênero em questão.
Sinceramente eu acho que nos dias de hoje, com o avanço da cena eletrônica mundial, a popularização das ferramentas de produção musical e o aumento do público que curte música eletrônica, o DJ que não produz nada dificilmente terá sem trabalho reconhecido fora do circuito da sua cidade.
O que vc não suporta de ouvir ou o que vc não tocaria jamais?
Eu sou um cara que sempre quebro a cara comigo mesmo, tipo na época que começou a bombar o Dutch House eu meio que torci o nariz, mas depois de ouvir umas tracks legais dentro do Dutch, com um groove bacana e bem produzidas, eu mudei de idéia e hoje em dia toco o estilo dentro dos meus sets.
Como eu vivo da noite eu sei bem o que tocar e o que não tocar para determinados públicos, por exemplo, se eu for tocar numa boate que aparentemente é “eletrônica”, mas que não esteja recebendo um público mainstream, eu vou usar alguns hits no meio do meu set para poder abrir espaço para tocar coisas diferentes, eu acho que assim você agrada os dois lados da moedas.
Mas o que eu não toco é música que eu considero ruim, ou que os outros estão tocando só porque está em alta ou porque o DJ fulaninho vai gostar, meu negócio é pista bombando e ponto final.
Uma característica que o DJ deve ter ?
Saber ouvir, em todos os sentidos.
Uma música?
Daft Punk – One More Time, eu adoro música atemporal, e uma música de pista atemporal pra mim é algo fantástico!
Um DJ?
Um cara que eu vi tocar ano passado e que gostei muito foi o Henry Carvalho de Santos (SP), a filosofia de set que ele faz é exatamente o que eu entendo como algo feito pra dar certo na pista, ele mistura bem coisas antigas, coisas novas, mainstream, underground… eu acho um saco o DJ que é SÓ UNDERGROUND, ou SÓ MAINSTREAM… isso me deixa entediado na pista.
Um artista?
Axwell.
Uma inspiração?
Pista bombando, com pessoas sorrindo, felizes, curtindo a música de verdade.
O BLOG AGRADECE AO DJ FELIPPE SENNE PELO CARINHO, ATENÇÃO E POR NOS DAR TANTO ORGULHO!
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