As primeiras batidas marcavam o início do show do artista brasileiro mais ouvido no mundo. Uma faixa-introdutória produzida especialmente para o festival dava pistas de que a apresentação seguiria um caminho diferente do que o público brasileiro estava acostumado. Alok trouxe ao The Town um pouco da atmosfera de seus shows percorridos pela Europa.
Diante da cenografia imponente de 40,5m de altura e 95m de largura, Alok quis responder na mesma proporção e quebrou o recorde de números de máquinas de lasers utilizados no Brasil, um total de 42, todas aprovadas pelo corpo de bombeiros e reguladas em um eixo acima dos espectadores.
A participação de Zeeba em “Hear me Now”, “Ocean”, “Never let me Go” e na nova composição em português da dupla, “Nossos Dias”, pontuou um dos momentos mais intimistas da apresentação, fazendo o público cantar em coro uníssono os hits.
Outro ponto alto do espetáculo foi o show de drones que iluminaram e desenharam o céu paulistano. E o grand finale com direito a queima de fogos ao som de “Allein Allein”, que deixou o público em êxtase e a adrenalina lá no alto.
Alok cumpre com a sua intenção de estabelecer uma conexão com o público e despertar variadas sensações através da música, dos conteúdos visuais, e mesmo do calor emanado pelas labaredas de fogo. Além de planejar um show que transite pela euforia, mas também pela contemplação e reflexão, incitando bons sentimentos, ou como na letra de sua nova canção: “Paz pra viver. Viver pra amar e o que não for amor. É só deixar pra lá”.
