E ae galera tudo bem? Já estávamos em falta com uma entrevista aqui no Blog não é mesmo? E graças ao DJ e parceiro do Blog Mika Guedes que já passou aqui no Blog, entrevistamos a DJ Nana Torres.
Para quem não conhece a DJ carioca não sabe o que está perdendo, considerada uma das DJs mais talentosas que apareceu nos últimos tempos, ela traz na bagagem apresentações na Alemanha, Espanha, Irlanda, Portugal, França, entre outros países. Após sua apresentação épica no Universo Paralello (2015/2016) – sim, épica – seu set foi considerado um dos melhores do festival, com muito groove e novas tendências.
Residente de festas memoráveis, como Rio Me (RJ), Brotherhood (RJ) e Discotech (SP), ela vem para a capital paulista para se apresentar exclusivamente na festa Bali Who? (https://www.facebook.com/events/1702050876730239/), que acontecerá essa sexta (29/04), no Lil Square Hostel, no bairro dos Jardins.
Em 2013, foi eleita a DJ revelação pelo RMC (Rio Music Conference), a premiação mais importante do Brasil, no qual diversas pessoas da cena musical escolhem seus favoritos. Não é por acaso que resolvemos apresentar para vocês a Nana Torres.
- Quando você percebeu que ser DJ/produtora de música eletrônica seria a sua escolha para a vida?
N.T: Minha trajetória como DJ começou de uma forma bem natural. Sempre fui amante da música eletrônica, frequento desde muito cedo e me interessava, pelas produções, tendências. Anos atrás o Fosfobox, um dos clubes mais conceituais e renomados do Rio de Janeiro, minha cidade natal, entrou em obras e ganhou uma nova pista, fui convidada para participar de um projeto na pista secundária, na qual pessoas do público que eles consideravam ter bom gosto tocavam músicas de seu repertório pessoal. Foi uma experiência bem emocionante, eu não tinha técnica de mixagem e instintivamente fui cortando de uma para outra, mas de cara eu percebi que tinha me apaixonado .
O pessoal gostou. Depois disso fui sendo convidada várias vezes, até que me convidaram para tocar na pista principal. Foi então que resolvi estudar muito e até hoje continuo estudando, já que na minha profissão as tecnologias e possibilidades mudam muito rápido e é preciso se atualizar.
- Seus sets trazem muita influência de musica brasileira, jazz e funky; o que você está estudando ultimamente para trazer como novas influências para seus sets?
N.T: Além das pesquisas, é claro, tenho trabalhado bastante no estúdio, descobrindo minha nova identidade, tentando criar algo sem me prender ao que os outros estão fazendo. Tenho percebido que gosto bastante de produzir sons envolventes, que hipnotizam aos poucos, com percussão e uma pegadinha mais techno.
- Prestes a ir para uma segunda turnê na Europa, o que você espera trazer de conhecimentos musicais e de tendências de festas?
N.T: Estou indo com a cabeça aberta, tocar para públicos com culturas e realidades diferentes e sair da zona de conforto, o que sempre é engrandecedor .
- Você está vindo para tocar na festa Bali Who?, em São Paulo, essa festa acontecerá em um hostel no meio dos Jardins. Você já se apresentou em algum lugar com essa proposta e qual a sua expectativa?
N.T: Eu gosto de me apresentar em festas intimistas, o contato com o publico é mais pessoal e intenso, estou bem animada e me divertindo bastante na pesquisa musical.
- Como uma excelente pesquisadora musical, qual artista você poderia citar em destaque nacional e internacional?
N.T: Cada vez mais tenho escutado e tocados sons nacionais, o que me deixa bastante feliz. Dentre os que me vem na cabeça agora: Anna, Dj Glen, Blancah, Dakar, Volkoder, Mumbaata, Deep Bee, Zopelar, L_cio, Vitor Munhoz, Da Rocha, TouchTalk,…
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