Irreverência, Criatividade e Animação, são algumas das qualidades que definam o grupo MOTTORAMA, que são os entrevistados nessa sexta feira houseando!
Pra quem ainda não conheçe, MOTTORAMA, é formada pelo Ale Franco e o Jean Gengnagel , e se situam em Floripa, e fazem um som suuper houseando, no estilo dos MUNIQUES, que já entrevistamos aqui lembram?!
Então agora, é a vez da dupla dividir com o blog todas as nossas curiosidades e falar um pouco desse som que promete housear muita gente ainda…
ENTREVISTA HOUSEANDO:
Como foi a criação da banda e consequentemente o nome, “Mottorama?”
Na verdade ambos tínhamos a vontade de montar algo relacionado a musica eletrônica que começava a despontar aqui em Floripa, mas não nos conhecíamos. Frequentávamos os mesmos lugares e através de amigos em comum acabamos nos conhecendo pra montar a banda. O nome no inicio era outro e acabamos optando por Mottorama pela sonoridade.
Na verdade o interesse nunca foi profissional, sempre tocamos em bandas e discotecamos em festas, e quando surgiu o interesse na musica eletrônica fomos pra esse lado. Acabamos nos profissionalizando a medida em que as coisas foram acontecendo.
Quais são suas influencias?
Ouvimos bastante de tudo, como crescemos ouvindo rock isso sempre foi uma influência forte. Mas definitivamente sentimos afinidade com outros lives. Durante as composições sempre buscamos inspiração no que estamos ouvindo no momento, mas entre as bandas que sempre estiveram presentes conosco poderíamos citar Depeche Mode, David Bowie, Calvin Harris, entre outros. O Digitaria é uma banda mineira que sempre gostamos e tivemos o prazer de tocar juntos.
O que você acha dos novos remixes e sons que estão rolando?
Tem sempre muita coisa boa sendo feita, quando discotecamos rola bastante, Fred Falke, Miami Horror, Designer Drugs, Shinichi Osawa, Soulwax e etc, artistas com remixes sempre ótimos pra pista.
Acho que sempre tentamos nos diferenciar pelo modelo ao vivo, não queríamos largar o formato de banda tocando instrumentos e mostrando pro público o que estamos fazendo. Mesmo nas composições pensamos nesse formato de live.
E sobre a cena musical Brasileira, dificuldade ou tendência?
Os dois. É sempre muito difícil ingressar na cena nacional, o electro tem muita força, as bandas são mais unidas e existem muitas festas onde se pode circular, o interesse pelo gênero aconteceu fora e dentro do país e algumas bandas brasileiras acompanharam a corrente e plantaram sementes que estão sendo colhidas por novas bandas.
Quais os lugares que vc’s mais gostaram de tocar e um que vc’s ainda pretendem muito?
Fizemos shows excelentes no Glória em São Paulo, Jokers em Curitiba, entre outros clubes, mas ainda temos vontade de integrar em um dos grandes festivais que sempre acontecem no país. Infelizmente não tocamos em Minas, mas conhecemos a fama de clubes de BH como Mary In Hell e Deputamadre, ainda queremos tocar ai, dizem que a cena é incrível.
Um estilo que vc não tocaria nunca?
Nunca diga nunca, mas… Lambada? rs
O que te faz housear ?
Boa música.
O que NÃO te faz housear?
O Tiririca.
Uma música?
Hoje, Make The Girls Dance – Baby Baby Baby
Um artista?
Bowie.
Uma inspiração?
Curtimos buscar referencias visuais nas inspirações, refletir sobre a sonoridade em imagens e as vezes nos deixar levar por esse caminho.
O que vc’s estão ouvindo agora? Top 5
Phoenix
White Lies
Yeasayer
Arcade Fire
MGMT
(vamos no Terra, rs)
E pra quem ficou super curioso pra saber sobre o som dos caras, que tal assistir o clip deles, super bacana!